Milton Ribeiro: intervenção definitiva na UFS
A baderna pela sucessão do reitor da Universidade Federal de Sergipe, Angelo Antoniolli, terminou nesta segunda-feira, 23, com a indicação da professora anônima na comunidade acadêmica Liliádia da Silva Oliveira Barreto como reitora pro-tempore. Interventora.
Ou seja, uma reitora tampão. A nomeação da professora Liliádia foi feita pelo ministro da Educação, Milton Ribeiro, cuja publicação saiu neste dia 23 no Diário Oficial da União.
A nomeação da professora Liliádia da Silva Oliveira Barreto bota pra escanteio o vice-reitor Valter Joviniano de Santana Filho, a quem Angelo Antoniolli havia entregue o comando interino da UFS desde a última quarta-feira, 18, quando se encerrou o segundo mandato dele. Angelo reinou durante oito anos.
Durante todo o ano de 2020 os professores da UFS enfrentaram uma campanha fratricida para escolher a lista tríplice de onde o MEC tiraria o futuro reitor da UFS.
O processo foi feito sob profundas queixas ao modo arrivista da eleição e o Ministério da Educação não aceitou a lista saída dali.
Daí ter chegado o dia do fim do mandato de Angelo e o novo reitor não ter sido decidido por Brasília.
E daí que o ministro Milton Ribeiro tenha sacudido no comando da UFS a desconhecida Liliádia da Silva Oliveira Barreto - mas ela é uma doutora e tem atuação na área de Saúde.
É professora do Departamento de Serviço Social da UFS, mas alguém de que os professores mais militantes nunca ouviram o mínimo grunhido. É uma anônima, mas uma crente presbiteriana da mesma Igreja do ministro Milton.
Foto: Isaac Nóbrega/PR/Divulgação