ELEIÇÕES
Por FAN F1 e MP-SE | 02 de Mar de 2018, 18h34
MP ajuíza ação de improbidade contra Jerônimo Reis
O ex-deputado e ex-candidato Jerônimo Reis, reagiu com indignação e ironia
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MP ajuíza ação de improbidade contra Jerônimo Reis

Jerônimo Reis: vai responder por improbidade

O Ministério Público de Sergipe ajuizou Ação Civil Pública contra o ex-candidato à prefeitura do Município de Lagarto (SE), Jerônimo de Oliveira Reis, da ex-secretária Municipal de Educação do referido Município, Islene Santos Prata, e da presidente do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e Endemias de Lagarto e Simão Dias, Adilma Lima de Lisboa. A ação é por atos de improbidade administrativa. Jerônimo disse que não tem conhecimento dessa ação, nem da realização do suposto comício.

Segundo a ação, a coligação “Crescendo de Novo” alegou que Jerônimo Reis teria promovido um comício, no dia 15 de setembro de 2016, no auditório da Secretaria Municipal de Educação de Lagarto. Esse espaço, segundo a ação, teria sido cedido pela então secretária de Educação, Islene Prata, atendendo à solicitação do Sindicato dos Agentes de Saúde e de Combate às Endemias (Sindiacse), à época presidido por Adilma Lisboa. Este ato, teria se configurado em improbidade administrativa.

O ex-deputado e ex-candidato Jerônimo Reis, reagiu com indignação e ironia ao ser questionado sobre a ação. “Nem eu, nem ninguém que tenha juízo em Lagarto nunca viu eu fazer esse comício. Desconheço e Lagarto inteiro desconhece esse fato que só existe na cabeça do autor da denúncia”, disse Jerônimo.

“O uso de um bem público pertencente ao Município para benefício de candidatura descumpre o disposto no artigo 73, inciso I, da Lei 9.504/97”, frisou a Coligação. Ainda segundo a Ação Eleitoral, Jerônimo Reis, então candidato, confessou que utilizou o auditório para responder perguntas durante uma reunião. O Magistrado Eleitoral julgou procedente a representação e condenou Jerônimo Reis ao pagamento de 20 mil UFIR’S (Unidade Fiscal de Referência, um indexador usado como parâmetro de atualização do saldo devedor dos tributos e de valores relativos a multas e penalidades de qualquer natureza).

A ação pede a perda da função pública, a suspensão de direitos políticos pelo prazo de cinco anos, pagamento de multa civil de até 100 vezes o valor da remuneração recebida, a proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente.

Entenda – A coligação “Lagarto Crescendo de Novo” era encabeçada pelo atual prefeito de Lagarto, José Valmir Monteiro (PSC), e composta pelos seguintes partidos: PDT / PSC / PTB / PTN / PSL / PR / PSDC / PRTB / PRP / PT do B / PT / PSDB / PMB / PTC / PSB. Em 2016, Monteiro foi o principal adversário do prefeito da época, Lila Fraga, e de Jerônimo Reis, correligionário de Fraga e que ficou em segundo lugar na disputa pela prefeitura de Lagarto nas eleições daquele ano.

Com informações MP-SE e  Célia Silvae do Portal FAN 1

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