OPINIÃO
Por Reinaldo Moura | 27 de Set de 2017, 09h08
Sergipe em primeiro lugar
*Reinaldo Moura
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Sergipe em primeiro lugar

* Reinaldo Moura é ex-deputado, presidente da Assembleia Legislativa, Conselheiro aposentado do Tribuna de Contas do Estado de Sergipe. E pai de Andre Moura.

As bancadas sergipanas no Congresso Nacional, no passado, chamavam naturalmente a atenção de políticos brasileiros e da imprensa de todo o país por atuarem sempre de forma republicana.

Não importava o partido ou o grupo político que eventualmente estivesse no governo ou na oposição. 

Quando os interesses superiores do nosso estado estavam em jogo, todos os nossos representantes se juntavam em torno de um mesmo ideal: colocar Sergipe em primeiro lugar.

Essas marca, entretanto, vem sendo comprometida nos últimos anos e, não raro, vemos ai gestores estaduais e municipais se queixando de desprezo, boicotes e até perseguições abertas de alguns setores políticos em detrimento de outros.

Esse lamentável e condenável procedimento de alguns políticos acaba, no fundo, prejudicando apenas o estado, os municípios e a própria população sergipana, especialmente as pessoas mais carentes de assistência e apoio das entidades públicas.

Chegamos agora a um ponto de tamanha incompreensão e perplexidade que a simples atuação republicana do deputado federal André Moura, líder do governo Temer no Congresso Nacional, vem causando espécie, vem provocando críticas, censuras, reprimendas e grandes e desnecessários alvoroços nos meios políticos do nosso estado.

O que deveria ser visto como regra, vê-se infelizmente como exceção.

O deputado André Moura tem usado o seu inegável prestígio junto ao governo federal para transformar esse recurso político em benefícios concretos para o povo sergipano.  

Emendas individuais, emendas coletivas, convênios, reivindicações do governador, prefeitos e de outras organizações públicas e privadas, têm sido objeto de sua real atenção. 

E o resultado positivo desse seu trabalho é a pronta viabilização de projetos, o destravamento de processos na velha burocracia estatal e a mais rápida liberação de verbas e milhões de reais para investimentos na economia do estado.

Nesse aspecto, aliás, a relação do deputado André Moura (PSC) com o governador Jackson Barreto (PMDB), com o prefeito de Aracaju Edvaldo Nogueira (PC do B) e com outros gestoras públicos vinculados a partidos ou grupos políticos distintos do seu tem sido apenas de natureza institucional.

O projeto político de André Moura é tentar a reeleição, candidatando-se novamente a deputado federal. 

Costumo pensar e dizer com toda sinceridade que essa parece ser a solução mais factível, mais promissora para um jovem político de projeção nacional e também a mais importante para o próprio estado de Sergipe que tanto precisa de apoio logístico junto ao governo federal.

Sem que ao deputado André Moura, no tempo certo é diante de novas e eventuais circunstâncias, seja retirado o seu legítimo direito de alçar voos mais altos na hierarquia político cá do estado, tudo além dos fatos existentes e aqui comentados passa a ser objeto exclusivo de projeções, especulações, torcidas de uns, intrigas de outros, enfim, de meros jogos de interesses de pessoas e grupos que compõem e fomentam essa nossa surpreendente e criativa política sergipana.

Tudo ao seu tempo, desde que Sergipe esteja sempre em primeiro lugar.

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