VIOLÊNCIA
Por Ascom | 01 de Fev de 2018, 09h55
Sindijor repudia agressão a Carlos Ferreira e pede ação da SSP
Exige apuração e punição ao agressor
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Sindijor repudia agressão a Carlos Ferreira e pede ação da SSP

Ferreira: comunicadores não foram feitos para apanhar

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Sergipe (SINDIJOR-SE), entidade de classe que representa os Jornalistas e o Jornalismo em Sergipe, vem a público repudiar veementemente à agressão sofrida pelo jornalista Carlos Ferreira, no início da tarde desta quarta-feira, em Itabaiana. 

O profissional da imprensa, que comanda um programa jornalístico na Rádio Capital, em Itabaiana, foi agredido fisicamente por um homem identificado como Carlito de Jesus, mais conhecido por Galeguinho da Roupa, que aproveitou o momento em que o jornalista caminhava pelo Calçadão para desferir um chute nas pernas e um murro em suas costas. Após a violência física, o agressor ainda chamou o jornalista de forasteiro, por ele ser natural de Penedo, Alagoas, numa clara demonstração de discriminação, além de prometer “pegar” o profissional do Jornalismo. Após as agressões físicas, o jornalista compareceu à Delegacia Regional de Itabaiana para prestar queixas e solicitar providências das autoridades policiais. 

Fundamentado na lei maior que rege a classe jornalística, o SINDIJOR reconhece Carlos Ferreira como um profissional respeitado e cumpridor de suas atribuições profissionais. Este ataque é mais um ato grave que demonstra a intolerância e a incapacidade de convivência harmoniosa de determinados setores da sociedade com os jornalistas, bem como fere o direito constitucional da liberdade de imprensa, prejudicando o pleno exercício da profissão.

Diante de mais uma agressão à categoria, o SINDIJOR reforça sua preocupação com a espiral crescente de violência contra jornalistas em pleno exercício profissional. Expressamos nossa solidariedade ao jornalista Carlos Ferreira, colocamos nossa assessoria jurídica a sua disposição, e exigimos da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), em especial o Delegado Regional de Itabaiana, apuração rigorosa da agressão, com a punição do responsável, conhecido na cidade como um homem violento.

Caso alguma medida punitiva ao agressor não seja adotada pelas autoridades responsáveis e algo pior venha a ocorrer contra o jornalista, o SINDIJOR desde já responsabilizará o Estado pela omissão e conivência com a violência ao profissional. 

A democracia exige respeito aos profissionais do Jornalismo, pois não há democracia sem liberdade de imprensa e não há liberdade de imprensa sem jornalistas.

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