EDUARDO AMORIM
Por Assessoria do Mandato | 25 de Set de 2017, 13h42
\"Sonegação e inadimplência causam prejuízos à Previdência Social\"
Segundo o senador, a sonegação e a inadimplência equivalem a um terço do déficit da Previdência
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\"Sonegação e inadimplência causam prejuízos à Previdência Social\"

Senador Eduardo Amorim, PSDB de Sergipe

“O debate foi devidamente instalado. Compete agora à sociedade brasileira proceder ao inadiável processo de decisão. Trata-se, afinal de contas, da reforma da Previdência, com o destino da qual estamos todos, a rigor, rigidamente comprometidos”, afirmou o senador Eduardo Amorim (PSDB-SE) durante pronunciamento na tarde da quarta-feira (20). Para ele, a questão da sonegação e da inadimplência da previdência social tem a necessidade de uma gestão eficaz da administração pública.

“Não seria exagero reivindicar uma política mais austera no combate às fraudes e às simulações que causam um prejuízo anual de aproximadamente R$ 30 bilhões à Previdência. Pelo menos, tem sido esse o tom dos especialistas segundo noticiários frequentes e críticos da mídia responsável”, disse Eduardo.  

Segundo o senador, a sonegação e a inadimplência equivalem a um terço do déficit da Previdência.  “Somente em 2015, o INSS deixou de arrecadar R$ 31 bilhões devido a ambas as causas”, explicou ao dizer ainda que “esse valor representa pouco mais de 35% do chamado déficit da Previdência, que, naquele ano (2015), foi de R$ 85 bilhões”.

Choque de gestão

O senador lembrou que órgãos como o Tribunal de Contas da União (TCU) defendem um verdadeiro choque de gestão na área, que atingirá sonegadores e também a administração dos recursos já acumulados.

“O próprio TCU reconhece publicamente que a defesa de um choque de Gestão na Previdência torna-se imprescindível. Mais do que isso, nesta corte de contas classifica-se como inadmissível o aumento da inadimplência das contribuições previdenciárias e a ausência de estudo sobre a sonegação e a recuperação da dívida da Previdência”, relatou Eduardo.

Eduardo Amorim também lembrou o anúncio feito pela área econômica do governo sobre o valor do salário mínimo para 2018, que poderia ficar R$ 10 abaixo do inicialmente previsto.

O senador sergipano disse que o verdadeiro valor do salário mínimo só será conhecido em janeiro, quando forem fechados os índices econômicos de 2017, como produto interno bruto e Inflação, que influenciam no cálculo do valor.

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