Capacitação
Por Rede Alese | 19 de Nov de 2019, 16h34
Zezinho Sobral: assistência técnica beneficiará queijarias
Para o parlamentar, medida é a \"mais eficiente e adequada\"
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Zezinho Sobral: assistência técnica beneficiará queijarias

Zezinho Sobral: 60 queijarias receberão assistência técnica durante dois ano

O líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado estadual Zezinho Sobral, Pode, ocupou a tribuna na tarde dessa segunda-feira,18, para destacar o termo de compromisso assinado, semana passada, em Nossa Senhora da Glória, entre a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado - Faese - e o Senar - Serviço Nacional de Aprendizagem Rural -, lançando o programa de Assistência Técnica e Gerencial para a Agroindústria Artesanal de Laticínios, visando capacitar, inicialmente, 60 produtores e queijeiros.

O deputado criticou a FPI - Fiscalização Preventiva Integrada - Sergipe, coordenada pelos Ministérios Públicos, Estadual e Federal, e pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do rio São Francisco. “Enquanto a gente estava em Glória, assinando um termo de compromisso, essa FPI estava em Nossa Senhora de Lourdes fechando queijarias”.

Zezinho Sobral pontuou ainda que, com o termo assinado em Glória, os produtores e queijeiros serão beneficiados com conhecimentos técnicos necessários para garantir sua qualificação. “São 60 queijarias que vão receber assistência técnica e dedicada durante dois anos. É a medida mais eficiente e adequada, com uma visita mensal de quatro horas com cursos de qualificação para os queijeiros”.

Ele explica que com a medida o próprio dono da queijaria, se qualificado, pode responder como responsável técnico do negócio, onerando menos o pequeno empresário.  Ao defender seu projeto de lei sobre as queijarias, Zezinho disse que ele estabelece critérios para que o leite venha ser transportado das queijarias para os fornecedores. “Chega a orientar a forma aprimorada de colocar em prática, uma proposta minha, mas gerida com técnicos da Emdagro, da UFS, além do IFS e do Sebrae”.

CASAS DE FARINHA

Zezinho Sobral também falou das fiscalizações que estão resultando no fechamento das casas de farinha no estado, onde o Ministério do Trabalho está fazendo exigências como colocar relógio de ponto, carimbo, registrar os funcionários, dentre outras coisas. “Todos sabem que as casas de farinha fazem parte da agricultura familiar. A farinha é um patrimônio cultural do Estado e todo mundo tem ela em casa”.

O deputado está propondo que não apenas a farinha, mas toda a produção seja reconhecida como Patrimônio Cultural e Imaterial, desde o plantio, o transporte da mandioca e a confecção da farinha. “É um processo secular e esse mercado é da economia solidária! No meu entendimento, inclusive, o cidadão que a prepara já pode ser inserido na condição de artesão. Estamos falando do sustento e da cultura de muitas famílias”.

Fonte: Rede Alese, por Habacuque Villacorte

Foto: Jadílson Simões

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