Senado
Por Agência Senado | 26 de Mai de 2021, 14h59
CPI da Pandemia aprova reconvocação de Pazuello e de Queiroga
Depoimentos ainda serão agendados
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CPI da Pandemia aprova reconvocação de Pazuello e de Queiroga

Ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e o atual, Marcelo Queiroga, em seus depoimentos à CPI

A CPI da Pandemia aprovou nesta quarta-feira, 26, a reconvocação do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e do atual chefe da pasta, Marcelo Queiroga. Os depoimentos ainda serão agendados.

O retorno de Pazuello vem após a participação do general em ato público em favor do presidente Jair Bolsonaro no domingo, 23, no Rio de Janeiro, e depois do depoimento, nesta terça-feira, 25, da secretária do Ministério da Saúde Mayra Pinheiro, que contrariou o que Pazuello afirmou na semana passada sobre a crise provocada pela covid-19 no Amazonas. Aos senadores, Mayra afirmou que o ex-ministro da Saúde soube do desabastecimento de oxigênio em Manaus no dia 8 de janeiro. À CPI, Pazuello afirmou que foi informado apenas na noite do dia 10 de janeiro.

Depois do depoimento de Pazuello em dois dias consecutivos - 19 e 20 de maio -, alguns senadores avaliaram que o ex-ministro mentiu e precisa dar novos esclarecimentos. Humberto Costa, PT-PE, Alessandro Vieira, Cidadania-SE, e Randolfe Rodrigues, Rede-AP, assinam os requerimentos:

"Após declarar, por exemplo, que sempre foi favorável ao uso de máscaras e ao isolamento social, o general da ativa decidiu participar de manifestação convocada pelo presidente sem as devidas precauções diante da pandemia que assola a população brasileira, fomentando atitudes que colocam a vidas das pessoas em risco. Essas e outras mentiras precisam ser esclarecidas", aponta Randolfe. 

Senadores também aprovaram o retorno do atual ministro da Saúde à comissão. Entre os requerimentos aprovados, estão os dos senadores Humberto Costa e de Tasso Jereissati, PSDB-CE. Segundo Humberto, o depoimento anterior de Marcelo Queiroga também foi contraditório. 

"O depoimento foi contraditório em diversos aspectos. Um deles diz respeito à afirmação de que, na gestão dele, não há promoção do uso da hidroxocloriquina para tratamento da covid. Todavia, o ministro, até o presente momento, não revogou a portaria do Ministério da Saúde que prescreve o uso da medicação", aponta o senador por Pernambuco. 

Fonte e foto: Agência Senado

 

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