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Por | 12 de Jan de 2022, 16h13
Estados e capitais adotam medidas de restrição após avanço da ômicron
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Estados e capitais adotam medidas de restrição após avanço da ômicron

Objetivo das medidas é frear o contágio da nova variante de Covid-19, que é mais transmissível

Diversos estados e capitais brasileiras decidiram adotar medidas de restrição social em razão da alta de Covid-19 no país provocada pela variante ômicron, além do aumento dos casos de gripe.

O grande número de infectados tem causado lotação nos serviços de saúde públicos e privados.

Confira abaixo:

Acre

 

O governo do Acre declarou situação de emergência por conta da superlotação das unidades estaduais de saúde causada pelo surto de síndrome gripal e síndrome respiratória aguda grave.

Com validade de 90 dias, que podem ser prorrogados, o decreto de emergência autoriza a adoção de medidas administrativas urgentes necessárias para ampliar a cobertura na saúde pública do estado.

A Prefeitura de Rio Branco também declarou situação de emergência na cidade.

Nenhuma medida de restrição foi anunciada.

Alagoas

 

A cidade de Maceió adotou uma série de medidas para tentar frear o contágio de Covid-19, como a fiscalização da exigência do uso da máscara e a limitação de público em shows e eventos.

Essas regras, porém, foram definidas por meio de um acordo entre secretarias municipais e setores econômicos, sem decreto ou lei municipal exigindo o cumprimento delas, embora o município afirme que vai fiscalizá-las. As medidas começam a valer a partir desta quarta-feira (12) e, por enquanto, têm caráter educativo.

Na quinta (13), está prevista uma reunião com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) e com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Alagoas (ABIH-AL) para discutir a exigência de passaporte vacinal.

Amazonas

 

O governo do estado do Amazonas baixou um decreto que suspende a realização de grandes eventos e limita o público a 200 pessoas.

A medida de prevenção à disseminação da Covid-19 está em vigor desde o dia 8 e vale por tempo indeterminado.

A Prefeitura de Manaus cancelou a realização de festas e blocos de rua no Carnaval deste ano. Ainda não há definição oficial sobre a realização do desfile das escolas de samba. Recentemente, a Temporada de Cruzeiros no estado também foi suspensa por conta da pandemia.

Bahia

 

Um decreto publicado na terça-feira (11) estabelece medidas sanitárias que passam a vigorar em todo território baiano. A presença de público em eventos passa a ter o limite de 3 mil pessoas com ocupação máxima de 50% da capacidade dos ambientes. Antes do decreto, eram permitidas 5 mil pessoas por evento.

Também passa a vigorar no estado a exigência da comprovação da vacinação em bares, restaurantes e locais como parques públicos estaduais.

De acordo com o decreto, a comprovação deverá ser feita através da apresentação do cartão da vacina ou do Certificado Covid, obtido através do aplicativo “Conect SUS” do Ministério da Saúde. De acordo com o decreto, a fiscalização do cumprimento das medidas caberá aos municípios.

Ceará

 

O governo do Ceará decidiu suspender todos os eventos de pré-carnaval e carnaval em espaços públicos no Ceará por um mês.

Já os outros eventos festivos e sociais, como casamentos e formaturas, terão capacidade de público reduzida também por 30 dias: limite de 250 pessoas em ambientes fechados para eventos festivos, sociais e corporativos; e limite de 500 em ambientes abertos em eventos festivos, sociais e corporativos.

A medida reduz em dez vezes a capacidade permitida no estado anteriormente, que era de 2.500 pessoas em locais fechados e 5.000 em locais abertos.

São Paulo

Após número de internados por Covid-19 dobrar em São Pauloo governo estadual recomendou nesta quarta-feira (12) que eventos esportivos, musicais e festas sejam realizados com 70% do público e mediante comprovante de vacinação. A limitação foi anunciada como orientação às prefeituras do estado, e não como uma determinação.

Nos estádios, a medida será aplicada a partir do dia 23 de janeiro, quando começa o Campeonato Paulista.

obrigatoriedade do uso de máscaras foi prorrogada até o dia 31 de março.

O governo estadual descartou ampliar restrições para comércios e serviços e condiciona às gestões municipais a implementação e fiscalização.

 

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