Marcelo Crivella foi preso em casa, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, por volta das 6h
Por G1
O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, Republicanos, foi preso na manhã desta terça-feira , 22, em uma ação conjunta entre a Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro - MPRJ -. Além dele, foram presos também o empresário Rafael Alves, o delegado aposentado Fernando Moraes, o ex-tesoureiro da campanha de Crivella, Mauro Macedo, além de outro empresário identificado como Adenor Gonçalves dos Santos.
O ex-senador Eduardo Lopes também é alvo da operação. No entanto, ele não foi encontrado em sua casa no Rio. Ele teria se mudado para Belém e deverá se apresentar à polícia. Ele foi senador do Rio pelo Republicanos, ao herdar o cargo de Crivella, e foi secretário de Pecuária, Pesca e Abastecimento do governador afastado Wilson Witzel.
Todos os presos vão passar por uma audiência de custódia às 15h para que a legalidade do procedimento seja avaliada, conforme determinou o ministro do Supremo Tribunal Federal - STF - Edson Fachin.
A ação é um desdobramento da Operação Hades, que investiga um suposto 'QG da Propina' na Prefeitura do Rio. Os mandados são cumpridos pela Coordenadoria de Investigação de Agentes com Foro - CIAF - da Polícia Civil e do Grupo de Atribuição Originária Criminal da Procuradoria-Geral de Justiça- Gaocrim -, do MPRJ. A decisão é da desembargadora Rosa Helena Penna Macedo Guita.
Crivella foi preso em casa, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, por volta das 6h. Ele foi levado diretamente para a Cidade da Polícia, na Zona Norte. Antes de entrar na Delegacia Fazendária, ele disse que foi o prefeito que mais combateu a corrupção e que espera por "justiça".